Os jornalistas decidiram, por unanimidade, na assembleia do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SINDJORS), realizada sábado (1º de setembro), rejeitar a proposta apresentada pela patronal para o acordo coletivo de 2018/2019. Estavam presentes trabalhadores do Grupo RBS, Record, Correio do Povo, Rede Pampa, entidades sindicais, servidores públicos, diretores do SINDJORS e a assessoria jurídica. Em um longo debate, a categoria expressou a sua insatisfação por, mais uma vez, ter suas propostas de valorização desconsideradas na mesa de negociação.

 

“O entendimento da assembleia é de que os jornalistas já contribuíram com a sua parte assumindo tarefas de outros colegas que foram demitidos e dos postos de trabalho em que as vagas foram fechadas. Há muitos anos a categoria deixou de ter ganhos reais em suas negociações e não tem atendida suas reivindicações. Ficou claro que os jornalistas desejam uma valorização’, revela o presidente do SINDJORS, Milton Simas.

 

Desta forma, o indicativo foi de manter as negociações, com um reajuste que represente aumento real. A contraproposta das entidades patronais para o acordo coletivo prevê a reposição do INPC do período (1,76%), além de outras cláusulas econômicas e sociais.

 

Dia do preto

Uma nova reunião já está agendada para o dia 19 de setembro, às 14h, na sede do sindicato patronal. A assembleia também aprovou a  realização de um dia do preto na mesma data, assim como um ‘intervalão’, que coincidirá com o início da reunião entre patronal e o sindicato. “É uma forma criativa com que a categoria pretende protestar por um avanço na proposta apresentada. A intenção é de que ocorra uma ação unificada entre todas as redações. Se não parar entre 14h e 14h30, que vista o preto no dia 19 de setembro”, informa Simas.

 

Fonte: Imprensa/SINDJORS