O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) lamentam a notícia que atingiu o setor de comunicação do nosso Estado na tarde desta quarta-feira, dia 29 de novembro de 2022.
O jornal Diário da Manhã, de Pelotas, em circulação há quase 44 anos, anunciou em um editorial que encerra suas atividades com o jornalismo impresso, mantendo, a partir de agora, apenas a versão digital da publicação diária.
A segunda secretaria do Sindicato, Rosa Maria Pitsch, em contato com o diretor-presidente do DM, Hélio Freitag, ficou sabendo do desligamento dos seus últimos dois jornalistas sem, no entanto, obter a garantia de uma data para que suas rescisões sejam efetivadas e os respectivos pagamentos quitados.
Seguindo um processo de mudança do mercado de comunicação e informação, de acordo com a nota assinada por Freitag, os veículos de comunicação passaram a enfrentar a concorrência e agilidade de novas tecnologias eletrônicas, atingindo o jornal, que já chegou a ter mais de 10 mil exemplares diários e cerca de dez jornalistas em sua redação.
A notícia preocupa as diretorias das entidades ao perceberem a arbitrariedade da decisão, tomada sem conhecimento prévio dos funcionários do impresso.
“O Sindicato e a Federação recebem com aflição a decisão, mais uma vez, de uma empresa no Rio Grande do Sul resolver encerrar suas atividades de forma unilateral e sem dialogar com a categoria e com a entidade sindical que representa as e os jornalistas”, observa a presidenta do SindJoRS, Laura Santos Rocha, colocando-se à disposição dos colegas do DM e reiterando que acompanhará o caso para que profissionais desligados não saiam prejudicados.
Texto: Rosa Pitsch/Diretoria SindJoRS