Nova edição do projeto Lugar(es) de Fala é aberta ao público, com transmissão pela TVMPF, Facebook e YouTube, a partir das 14h

 

“Comunicação inclusiva e não-sexista” será o tema da live que o Ministério Público Federal (MPF) no RS promoverá no próximo dia 27 de agosto, às 14h, com transmissão pela TVMPF e pelos seus canais institucionais no YouTube e Facebook. A roda de conversa é parte da iniciativa Lugar(es) de Fala, desenvolvida pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC/RS) e pelo Comitê de Gênero e Raça da Procuradoria da República no RS (PR/RS), e integra a campanha Eu Sou Respeito.

 

A conversa terá a participação de Telia Negrão, colaboradora do Corpo Docente da Fundatec e pesquisadora associada do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre a Mulher e Gênero da Ufrgs; Rodrigo Borba, professor e atual coordenador do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada na UFRJ; Antônio Jefferson Barreto Xavier, professor, doutor em Educação no Programa de Pós-graduação em Educação da Ufrgs, na linha de Pesquisa em Educação, Sexualidade e Relações de Gênero; Michel Kleinschmidt, servidor do MPF e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio do Sul (SC); e Gabz 404, artista visual, selecionade no edital Eu sou Respeito, com o projeto SER TRANS.

 

“O Lugar(es) de Fala sobre linguagem inclusiva e não-sexista tem por objetivo debater e incentivar o uso da linguagem e da comunicação como elemento de respeito e acolhimento”, afirma o procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Rodrigues de Freitas, que fará a abertura do evento ao lado da coordenadora do Comitê de Gênero e Raça, a procuradora Suzete Bragagnolo.

 

A mediação da conversa ficará a cargo das servidoras do MPF e integrantes do Comitê de Gênero e Raça da PR/RS, Lisane Berlato e Luíza Frozzi. Segundo Lisane, repensar a forma com a qual nos comunicamos pode diminuir preconceitos, discriminação e a invisibilidade de grupos e pessoas. “A linguagem é um potente instrumento de inclusão mas também de exclusão social”, pondera.

 

Projeto Lugar(es) de Fala – Realizado desde 2018, o projeto tem como objetivo promover a abertura de um espaço que possibilite escutas e falas de pessoas engajadas em lutas, movimentos sociais ou causas dos direitos humanos, abordando questões que envolvam principalmente, mas não exclusivamente, reflexões sobre gênero, raça, desigualdade social, e entendendo a arte como uma forma de “fala”.

 

Texto: Assessoria de imprensa do MPF