Também professor, ele faleceu na madrugada deste sábado

 

O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) manifesta solidariedade à família, às amigas e aos amigos pelo falecimento do jornalista e professor Jorge Gallina. Colegas de diretoria deste Sindicato como Celso Augusto Schröder, Jeanice Dias Ramos, José Antônio Silva e Vera Spolidoro, assim como também pessoas vinculadas à entidade, que trabalharam com o profissional, ficaram tristes com o ocorrido. Ele morreu na madrugada deste sábado, 23.

 

Jorge trabalhou como professor de Jornalismo na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), onde lecionou durante três anos. O profissional também fez parte do corpo docente da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) de 2006 a 2008. Entre 2004 e 2006 foi consultor autônomo. O jornalista foi editor chefe do Jornal página 20, do Acre, entre 2002 e 2004.

 

Em 2002, trabalhou no Jornal Diário Folha do Amapá, e no início dos anos 2000 foi editor de Imagem no diário Folha do Sul. Nos anos 1990 teve passagem na Fundação Cásper Líbero, no Jornal O Pioneiro, na Gazeta Esportiva e na Revista da Manhã. Nos anos 1980 trabalhou na Gazeta Mercantil S/A, Zero Hora, Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (Coojornal) e de 1975 a 1976 na Editora Jornalística Caldas Júnior. Em 2010, Jorge foi um dos 40 jornalistas que participaram do projeto que resgatou a história da Coojornal.

 

Colegas prestaram depoimento sobre o profissional. O professor Deivison Campos falou que trabalhou com Jorge por mais de 10 anos e que sempre foi muito sério nas atividades, mas ao mesmo tempo brincalhão. “Relacionava-se muito bem com colegas e principalmente com os estudantes. Fico muito pesaroso com a notícia”, disse.

 

“Eu posso dizer que ele era meu guru. Diagramador maravilhoso do Coojornal. Talentoso. Ao retornar para Porto Alegre até me pediu algumas divas. Me senti honrada e, depois, não nos vimos mais”, afirmou Clô Barcellos.

 

O jornalista Zé Antônio recordou que trabalhou com Jorge no Diário do Sul nos anos 1980. “Achava-o um cara legal e grande diagramador”. O comunicador Eugênio Bortolon lamentou a morte do colega. “Que notícia triste, trabalhei com ele na Coojornal”, falou. José Vieira da Cunha também se solidarizou com o falecimento. “Foi um bom amigo e companheiro dos tempos de Coojornal e Folha da Manhã.”

 

“O Gallina era um grande ser humano e um grande profissional reconhecido por todos nós e pela categoria. Era um sujeito sereno, afável, delicado e interessado pelos colegas. Trabalhei com ele no Diário do Sul. Era aquele diagramador que sabia muito e que nos apoiava nas horas mais difíceis. Àquela hora do fechamento, que estava todo mundo um pouco nervoso, ele era o sujeito que vinha do fundo da redação, acalmava tudo e baixava páginas maravilhosas com fraternidade e seriedade. Ajudava a solucionar os problemas. Lamento muito a perda dele. Quero seguir pensando que ele deve ter inspirado também como professor que foi muitos outros profissionais a seguir essa forma de ser”, afirmou Pedro Luiz S. Osório.

 

Texto: Laura Santos Rocha/Diretoria SindJoRS com Eduardo Zanotti da Silva/Coletiva.net

Foto: arquivo pessoal