Qual o lugar de fala das mulheres? Qual o lugar de fala dos homens? Para encerrar a programação #8M do Sindjors – Lute como uma jornalista, no próximo dia 23/03 (terça), às 19 horas, acontece a live Feminismo e Masculinidades, com mediação dos diretores do sindicato, Carla Seabra e Jorge Leão. O encontro terá a participação do coordenador do comitê gaúcho do HeForShe, deputado estadual Edegar Pretto, e Télia Negrão, consultora em gênero, DH e políticas públicas e integrante do Querela Jornalistas Feministas.

 

O jornalismo é uma profissão de maioria feminina, cerca de 60% são mulheres. No entanto, ainda há uma série de desigualdades entre gêneros, nas empresas e redações, referentes a salários, cargos, eventos de assédio, etc. Renata Maffezoli, coordenadora jurídica do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, em live no dia 9 de março – que abriu a programação do #8M do Sindjors – citou um levantamento de assédio sexual, de 2019, onde apontou que mais de 70% de mulheres jornalistas já sofreram assédio sexual e, dessas, 79% não denunciaram, por medo. Por isso, a importância desse tema, que pretende analisar o reconhecimento do espaço que a mulher passou a ocupar, na sociedade, o empoderamento feminino e as novas formas de violência, que não apenas a física.

 

O Sindjors convida os e as colegas a participarem do encontro do #8M – Lute como uma jornalista, no próximo dia 23/03, a partir das 19 horas, nas redes sociais do Sindjors. Somente com o debate poderemos mudar o machismo estrutural em nossa sociedade. Acompanhe no Facebook do Sindjors: https://www.facebook.com/sindicato.jornalistas.

 

Texto: Carla Seabra/Diretoria Sindjors