A nova diretoria executiva do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Porto Alegre (COMDIM/POA) foi escolhida, no início da noite desta segunda-feira (30/09), em reunião extraordinária, convocada pelo Fórum Municipal de Mulheres de Porto Alegre. A presidenta eleita é Márcia Martins, diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul (Sindjors). É a segunda vez, desde a sua criação, em maio de 1995, que uma representante do Sindjors responde pela presidência do conselho. No período de 2014 a 2016, a atual presidenta do sindicato, Vera Daisy Barcellos, esteve à frente do COMDIM/POA.

 

Compõem a diretoria executiva, ao lado de Márcia, Michele Sandri da Costa, da Secretaria de Mulheres do PT e Luelen Gemelli, da União Brasileira de Mulheres (UBM), vice-presidentas; Juliane Rodrigues Gonçalves, da União da Juventude Socialista de Porto Alegre (UJS) e Camila Luisa Mumbach da Silva, da Secretaria de Mulheres PCdoB, secretárias; Eugênia Steyer, do Movimento Nacional de Mulheres Marlene Martini Carneiro (MNMMMC) e Santa Irene Lopes Araújo, do Fórum de Mulheres do Mercosul, tesoureiras.

 

O COMDIM é um órgão de caráter permanente, com competência propositiva, consultiva, fiscalizadora, normativa e deliberativa em relação a matérias referentes aos direitos das mulheres.

 

Votaram as 14 conselheiras do pleno do COMDIM, que haviam sido eleitas no dia 9 de setembro, e mais duas representantes, indicadas pelo Executivo Municipal. A eleição ocorreu na Casa dos Conselhos Municipais, na Avenida João Pessoa, 1110.

 

Depois de anunciado o resultado, a atual presidenta do conselho, Neusa Heinzelmann, do Coletivo Feminino Plural, disse esperar, na nova gestão, uma maior agilidade da Prefeitura da Porto Alegre, nas questões relacionadas ao COMDIM/POA. Neusa lamentou, por exemplo, a demora, inexplicável, na publicação do Regimento Interno do conselho. “Todas as demandas e os ajustes solicitados foram feitos, mas ele segue tramitando de secretaria para secretaria”, relatou.

 

Já Márcia Martins agradeceu a parceria de todas e destacou que será preciso uma união das conselheiras e um trabalho comprometido na defesa dos direitos das mulheres. “Não é possível calar diante do crescente número de feminicídios, porque, neste momento, infelizmente, mulheres estão sendo mortas, apanhando de seus companheiros e usando a desculpa de acidentes domésticos que não existiram para justificar seus machucados visíveis”.

 

Fonte: Imprensa Sindjors