A inclusão de cláusulas relativas à SAÚDE DA MULHER e SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA, foi a grande novidade apresentada na assembleia virtual, realizada na noite de terça-feira (09/05), pela direção do Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SindJoRS – para inclusão na Convenção Coletiva 2023/2024.

 

Como salientou a presidenta do SindJoRS, Laura Santos Rocha, em resposta às sucessivas direções, em sua maioria composta por dirigentes homens, “agora chegou a hora de responder com benefícios exclusivos às profissionais mulheres”, celebrando que, na atual gestão, a Diretoria Executiva tem maioria feminina.

 

Dispensa para amamentação, realização de exames preventivos e acompanhamento de filhos menores para consultas e internação fazem parte desta cláusula. A pauta da Convenção Coletiva 2023/2024 (CCT) também contém medidas preventivas ao combate da Síndrome de Burnout, a depressão, o estresse, a ansiedade e o assédio moral, estabelecendo um Plano de Ação para Combate e Erradicação do Assédio Moral no ambiente de trabalho, tendo, como base a convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT 190).

 

Cláusulas Econômicas

A proposta apresenta um reajuste de 6%, pago em uma única parcela, estendido, também, aos jornalistas que recebem acima do Piso Salarial. Já o Piso da Capital será o valor também pago aos profissionais que atuam nas cidades de Caxias do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Rio Grande e Pelotas, municípios com maior PIB no Estado. Estas foram as principais cláusulas econômicas aprovadas pela categoria para a CCT 2023/2024.

 

Na Assembleia, as e os jornalistas presentes na sala concederam plenos poderes à atual diretoria para conduzir o acordo com a classe patronal e ainda aprovaram, por unanimidade, a Cota de Solidariedade, com o desconto correspondente a 03 (três) dias de salário, sendo meio dia a cada dois meses, a serem repassados, ao SindJoRS, pelas empresas. Estes recursos servirão para o custeio da negociação coletiva e da manutenção financeira da entidade e da estrutura sindical.

 

Jornalistas autorizaram, ainda, as e os dirigentes do SindJoRS a instaurarem Dissídio Coletivo, caso fracassem as negociações, bem como reconvir caso ajuizado pela patronal.

 

Laura Santos Rocha avaliou que a decisão desta Assembleia foi uma das mais significativas para a categoria “porque a minuta a ser apresentada na negociação com a patronal, caso aprovada, beneficiará todas e todos jornalistas do RS. “Saber que as pautas foram referendadas, por unanimidade, incluindo a contribuição via Cota de Solidariedade, é um alento para a saúde financeira do nosso Sindicato e para manter a qualidade dos serviços ofertados”.

 

Texto: Rosa Pitsch/Diretoria SindJoRS