A pandemia pelo novo coronavírus – Covid19 – completou um ano, no mês de março, aqui no Brasil. Já são mais de 300 mil mortos e, dentre eles, jornalistas que estavam cumprindo com a essencial missão de informar a população. Em janeiro último, o Sindjors enviou, ao governador do RS, Eduardo Leite, um ofício, requerendo prioridade de vacinação para jornalistas que estão atuando na linha de frente da cobertura da pandemia. Infelizmente, não logrou êxito.

 

O Sindjors vem promovendo ações para assegurar os cuidados com a saúde do trabalhador, desde o início do distanciamento social, iniciando com o fechamento da sede física do sindicato, no centro da capital. No mês de abril de 2020, foi assinado o Acordo Temporário Emergencial diante da Pandemia de COVID-19, com os sindicatos patronais, obrigando as empresas a fornecerem Equipamento de Proteção Individual (EPI) a cada jornalista, para uso durante as jornadas de trabalho. Em junho do mesmo ano, o sindicato aumentou a vigilância em relação às empresas de comunicação, com o crescimento dos casos nas redações.

 

O cenário, neste 2021, é ainda mais grave que no ano anterior. Os casos aumentaram vertiginosamente, assim como as mortes no Brasil. Apesar da vacinação ter sido iniciada, no país, em 17 de janeiro, o ritmo é lento, em razão da ineficiência do Governo Federal nas providências para imunização dos brasileiros.

 

Recentemente, novos casos de infecção, nas redações, foram notificados e, por isso, mais uma vez, o Sindjors pediu atenção das empresas de comunicação quanto aos cuidados com a segurança sanitária dos jornalistas. O sindicato pede que os profissionais notifiquem a entidade, para que o monitoramento seja intensificado. Em breve terão início as reuniões para negociação do acordo coletivo 2021-2022, cuja data-base é junho próximo, e é fundamental que a diretoria tenha conhecimento do que está acontecendo nos ambientes de trabalho. Os jornalistas podem (e devem) entrar em contato com o Sindjors, por meio do e-mail secretaria@jornalistasrs.org. Um sindicato só é forte se tiver a sua categoria unida.

 

Texto: Carla Seabra/Diretoria Sindjors