É com muita tristeza que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (SINDJORS), comunica o falecimento do colega, amigo e grande profissional, diagramador Ximba Fontoura, batizado Ademir Tadeu dos Santos Fontoura, aos 71 anos de idade, na tarde desta quarta-feira, dia 7.
Nascido em Porto Alegre, Ximba, com matrícula no SINDJORS em abril de 1975, destacou-se na redação do jornal Zero Hora, onde trabalhou na diagramação da editoria de Esportes, entre os anos de 1970 e 2000. Também atuou por um grande período no jornal O Interior, da Fecotrigo. Antes das redações, trabalhou como motorista na Assembleia Legislativa do Estado.
Sempre esbanjando grande humor, irônico, debochado, Ximba, torcedor do Grêmio, era do samba. Frequentador da tribo carnavalesca Os Comanches, se declarava ‘comancheiro’. Com a banda Cara do Samba podia ser encontrado em festas de bares, clubes, como o Satélite Prontidão ou nas praias que frequentava. “Foi numa serenata lá no Santinho, por 1991, que o Ximba Fontoura nos enfeitiçou interpretando “Meu Barraco”, do Lupicínio Rodrigues. Esse leva muitas histórias e nos deixa muitas histórias, além de uma imensa saudade dele e de tantas alegrias que nos proporcionou”, recorda o jornalista Elder Ogliari.
Renato Teixeira expressou na rede social o perfil familiar do Ximba, que os colegas e amigos corroboram: “O cara que era um dos pilares da família Fontoura. Responsável pelos ajuntamentos e pelas piadas, foi músico, cantava e tocava um pandeiro como ninguém. Gremista fanático, querido e amado por todos. O cara que juntamente com meu pai, me fez gostar de samba. Lembro bem, desde pequeno das inúmeras festas até tarde e os dois ali no surdo e no pandeiro em uma harmonia fenomenal. Ficam as lembranças… Dia triste!!”, escreveu.
Nos últimos anos Ximba morou entre Imbé, no Litoral Norte, e Porto Alegre, onde tratava um câncer de próstata, descoberto em 2005. O funeral acontece na manhã desta quinta-feira, dia 8 de agosto, das 7h às 11h, no Angelus Memorial e Crematório, na Av. Porto Alegre, 320, bairro Medianeira (em frente ao Cemitério João XXIII).
Fonte: SINDJORS