A partir de 1º de maio, Sindicato tem novo horário de atendimento na sede da Capital

 

Ao longo de 81 anos, já se passaram 23 gestões do Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS), constituídas por diretoria executiva, diretoria geral, comissão estadual de ética e conselho fiscal, com três mulheres como presidentas, em todo esse período, incluindo a atual gestão.

 

Desde que sofremos um golpe brutal, com a eliminação da exigência do diploma de jornalista para o exercício da função, em ato cometido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), comandado pelo ministro Gilmar Mendes, e com a Reforma Trabalhista, o Sindicato começou a enfrentar grandes dificuldades.

 

Este segundo golpe foi praticamente fatal, uma vez que a contribuição sindical deixou de ser obrigatória e, com isso, perdeu-se, de fato, a receita para a subsistência da entidade, já que o número de jornalistas associados fica muito aquém do desejável e necessário.

 

Em 2022 foi eleita a atual diretoria, liderada pela presidenta Laura Santos Rocha, denominada “Saudações a quem tem coragem”. Com uma receita cada vez mais enxuta, mas com muita vontade de fazer dar certo, foi dada sequência às negociações iniciadas na gestão da presidenta Vera Daisy Barcellos.

 

Dentre as dívidas negociadas, estão a com o INSS, as das sedes na Capital e em Pelotas, a de uma ação trabalhista para a qual se fechou acordo, depois de alguns anos tramitando na Justiça do Trabalho, o que resultou em um comprometimento ainda maior da receita do SindJoRS, pelos próximos anos.

 

E o que já estava difícil piorou, em consequência de uma ação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – contra os sindicatos do país – e que atingiu o SindJoRS, por ter publicizado, no site da entidade, uma tabela com sugestões de valores para trabalhos freelance. O SindJoRS uniu-se à Fenaj, que contratou um escritório para esta ação, de forma a não se ter um prejuízo ainda maior. Mas, ao fim, mais uma conta chegará para comprometer o orçamento já insuficiente para todas as demandas.

 

Para honrar os compromissos, a atual diretoria reduziu – ao máximo – toda e qualquer despesa que não seja essencial. Como última alternativa, decidiu-se, em reunião de diretoria, reduzir o expediente presencial na sede da entidade, passando a atender presencialmente de terça a quinta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Nas segundas e sextas-feiras, o atendimento será feito de forma remota, visando diminuir custos com água, luz, transporte da funcionária, entre outras despesas que se fazem necessárias para a sede ficar aberta.

 

É urgente tentar capitalizar o Sindicato para antecipar parcelas das dívidas contratadas e, se possível, quitá-las. Por esta razão, o SindJoRS lançará, em breve, uma nova campanha de sindicalização, com a qual espera contar também com os filiados na divulgação. Filiados também podem a qualquer momento entrar em contato para regularizar mensalidades atrasadas.

 

Vale ressaltar, também, que a Cota de Solidariedade, que permite aporte para a subsistência da entidade, sofre oposição cada vez maior, a cada semestre – tendo em vista a campanha de desacreditação dos sindicatos, feita por patrões e governos de extrema direita – diminuindo, assim, a arrecadação.

 

Diga não à oposição da cota e se associe ao seu Sindicato, pois só uma categoria unida consegue sobreviver e conquistar direitos.

 

AS DOAÇÕES AJUDAM MUITO

Além da contribuição associativa também é possível fazer doações para ajudar na reestruturação financeira do SindJoRS e manter o Sindicato ativo. Utilize a conta bancárias da nossa entidade e especifique com a palavra DOAÇÃO. Segue, abaixo, os dados da conta corrente do SindJoRS (CNPJ – 92.955.202/0001-05). O valor também pode ser depositado via PIX. Para contribuições no cartão de crédito ou boleto é só entrar em contato com a entidade.

 

Banrisul – 041
Ag 0062
C/C 2002691404
PIX: 92955202000105

 

Texto: Viviane Finkielsztejn | Edição e revisão: Letícia Castro | Diretoria SindJoRS