A Comunicação Pública brasileira vem sofrendo um desmonte, desde 2016, logo após o golpe que depôs a presidenta Dilma Rousseff. O governo de Michel Temer e, em 2018, o de Jair Bolsonaro promoveram mudanças que reduziram o conteúdo da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) à veiculação de pautas de interesse do Governo Federal.
No Rio Grande do Sul, jornalistas e radialistas também sofreram um revés, na mesma época, durante o Governo Sartori, com a extinção da Fundação Piratini. Desde então, servidores da TVE e da FM Cultura, representados pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS – Sindjors – e pelo Sindicato dos Radialistas, lutam pela manutenção dos empregos, por meio de ações na Justiça e acordos feitos junto ao TRT4. Apesar disso, desde o mês passado, cerca de 20 funcionários foram demitidos.
Por isso, hoje, dia 19 de abril, às 19 horas, o Sindjors, com apoio do Sindicato dos Radialistas, a Rede Soberania, o FNDC, a Fenaj e o Brasil de Fato, promove uma live para discutir o presente e o futuro da Comunicação Pública. A mediadora será a jornalista e diretora do Sindjors, Kátia Marko, e os convidados são Laurindo Leal Filho, jornalista, sociólogo, escritor, professor e apresentador de TV; Antonio Escosteguy Castro, advogado da Frente Jurídica de Defesa das Fundações, que vem representando o Sindicato dos Radialistas nas negociações da Fundação Piratini; a deputada estadual pelo PT, Sofia Cavedon; e Tânia Farias, atuadora do grupo Oi nóis aqui traveiz. A produção é do diretor do Sindjors, Beto Azevedo.
Para assistir a live, acesse https://bit.ly/32m2rDS
Texto: Carla Seabra/Diretoria Sindjors