“Precisamos nos mobilizar em defesa dos nosso registro”, conclamou o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS), de 34 anos, fazendo um chamado aos profissionais que atuam na imprensa gaúcha. “Defendo e acredito na integração e na mobilização em defesa das profissões registradas,” ele observou, ainda referindo-se às demais 13 categorias atingidas pela Medida Provisória 905/2019, editada pelo governo federal em 12 de novembro do ano passado.

 

A MP 509 “é delicada e perigosa”, ele acha que não passa no Congresso porque possui uma pauta muito polêmica e por já possuir mais de 1.800 emendas, tendo sido descaracterizada.

 

Além de defender a importância e a valorização das profissões, também fez uma forte defesa às universidades, tendo sempre se posicionado contra o corte de 30% no Orçamento das instituições de ensino superior .

 

De acordo com ele, a construção de uma sociedade melhor passa pelo papel do jornalismo “para que as pessoas tenham acesso ao trabalho sério dos jornalistas”. Indo mais adiante em defesa da categoria, o parlamentar condenou os atos do presidente Jair Bolsonaro em confrontar os profissionais em suas entrevistas, justificando: “Ele não é qualificado para exercer o seu mandato”.

 

O deputado federal disse ter muito orgulho da sua profissão. “Não abro mão do meu diploma. Daniel foi diplomado em 2008 em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Conta que atuou por dez anos na área de comunicação, tendo passado pela TV Pampa e por oito anos na RBSTV de Pelotas.

 

Sua carreira política iniciou com dois mandatos na Câmara Municipal de Pelotas. Tendo sido eleito para a Câmara Federal em 2018.

 

Daniel afirmou que não faz parte da Comissão Mista que vai examinar a MP, mas adiantou que irá se comunicar com seu colega de partido Eduardo Cury (PSDB-SP), que integra a comissão para representá-lo.

 

O deputado foi recebido na sede do Sindjors pela presidenta Vera Daisy Barcellos, a diretora Rosa Pitsch, o diretor da Regional Sul da Fenaj, José Nunes, e o diretor do Sindicato dos Sociólogos, Salvatori Santagada, em nome da Frente dos Sindicatos Integrados em Defesa das Profissões.