O Rio Grande do Sul está de luto. Um dia depois do Dia Mundial da Fotografia, faleceu na madrugada desta quinta-feira (20), o jornalista repórter fotográfico Alceu Mário Feijó, aos 93 anos, de causas naturais. Considerado o “pai” de uma legião de fotógrafos do Vale do Sinos e do Estado, ele estava internado em sua residência. O falecimento de Feijó ocorre seis dias após o óbito de sua esposa, Ieda Thoen Feijó. Eles deixaram quatro filhos – Lenise, Darci Filho, Alceu Filho e Aurea Juliana), netos, bisnetos e tataranetos.
O velório será realizado nesta quinta-feira na sala D da Funerária Krause, das 13 às 17 horas. A cerimônia de cremação está marcada para as 17 horas.
TRAJETÓRIA
Alceu Feijó nasceu em São Francisco de Paula em 14 de junho de 1927, filho de Darcy Feijó e Áurea Estela de Sá Feijó. Escreveu e foi colaborador do jornal O 5 de Abril, de Novo Hamburgo. Durante mais de 50 anos trabalhou e colaborou com fotos, artigos e reportagens para os veículos de comunicação do Grupo Sinos.
Foi o único fotógrafo da Companhia Jornalística Caldas Júnior a fazer a cobertura do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do México, em 1970. Em seus mais de 100 mil negativos tem registros de Pelé, Zagallo, Tostão e outros craques daquela geração de ouro. Em 2016, lançou o livro “Alceu Feijó – A imagem além do tempo”, com a coordenação editorial da Um Cultural.
Por seus feitos e sua trajetória, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) prestam sua solidariedade aos familiares, amigos e todos os jornalistas que também sentem-se enlutados.