A Delegacia Regional da Cidade do Rio Grande, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) com pesar e enlutados comunicam o falecimento da jornalista Julieta Amaral, ocorrido no final da noite de sexta-feira, 25, e confirmada na madrugada de sábado, 26, em Rio Grande. Há 3 anos, Julieta lutava contra um câncer no pâncreas e estava em tratamento com acompanhamento da equipe de oncologia do hospital Mãe de Deus.
Julieta Amaral foi uma das maiores referências de jornalismo feminino no interior do Rio Grande do Sul e, com certeza, um dos pilares e principais referências como uma mulher negra que fez história por cerca de 40 anos de profissão.
A jornalista passou por veículos como o Jornal Agora, tradicional impresso rio-grandino, mas foi na RBS TV que consolidou sua carreira como repórter, apresentadora e coordenadora de jornalismo. Na vida pessoal, seu jeito amável e sério, sua risada larga, seu trabalho voluntário e abnegado foram suas marcas.
Julieta era fonte de inspiração para meninas de todas as idades, para homens e mulheres negros que viam nela a luz de que era possível alcançar espaços, que até então, eram incomuns. Para toda uma comunidade, Julieta era sinônimo de jornalismo sério e profissional. Um símbolo de que, com o microfone em mãos, era possível transformar o mundo em um lugar melhor.
Julieta Amaral deixa esposo e filha. No SindJoRS sempre foi atuante e sua última contribuição ocorreu na Comissão de Ética. O velório ocorre a partir das 9h, em Rio Grande, e o sepultamento ocorre hoje, às 15h30.
Texto: André Zenobini/Diretoria SindJoRS