14/11/2025 – Belém – O presidente da COP 30, André Corrêa do Lago conversa com indígenas da etnia Munduruku da 30ª Conferência das Partes (COP30). Foto de Felipe Werneck/COP30
A Nonada Jornalismo está elaborando um projeto chamado “Futuro Ancestral” para a COP 30, em que a gente vai entrevistar também artistas, comunicadores, ativistas que trabalham com cultura, clima e relativos às questões de justiça climática. Essa é uma dica importante: planejamento. Olhar a programação previamente, ver o que que está rolando. Dependendo do foco do jornalista, entender os jargões dos diplomatas, compreender como é que funcionam essas organizações da sociedade civil que discutem esses temas, isso é fundamental. E estudar também as temáticas pontuais, o que vai ser discutido lá, ler a carta do embaixador Corrêa do Lago, que está presidindo a COP; ver os itens da agenda; se estruturar; se familiarizar com termos como Green Zone, Blue Zone.
Acho que uma pauta interessante é ver se o Brasil está buscando esse protagonismo diplomático, como é que ele vai se posicionar como líder nas negociações climáticas, e também se dá esse destaque que a gente vai fazer a nossa cobertura das vozes da sociedade civil, os povos indígenas, os quilombolas, comunidades estacionais, as pessoas da sociedade, como é que elas estão atuando na COP, ou em paralela, na cidade de Belém e tudo mais, porque a gente sabe que, vai ter um impacto grande na cidade.

Rafael Gloria (acima) é jornalista, diretor do Associação Cultural Nonada Jornalismo