A CUT-RS reforça a convocação dos atos de 7 de setembro, o dia que entrou na história como o da independência do Brasil e que será marcado por mobilizações do 27º Grito dos Excluídos e das Excluídas e por “Fora Bolsonaro” em mais de 200 cidades do Brasil e do exterior, com uso de máscaras e respeitando os protocolos sanitários. A indignação da maioria da população contra o pior presidente da história do país também ocupará as redes sociais.

 

As manifestações estão sendo organizadas pela CUT, centrais sindicais, frentes Brasil Popular, Povo sem Medo e Povo na Rua, movimentos populares e pastorais sociais da CNBB. O Grito tem como lema “Vida em primeiro lugar” e como tema “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já”.

 

Em Porto Alegre, haverá ato ecumênico, às 11h, no Espelho d’Água do Parque da Redenção, e, às 13h30, começará a concentração para a marcha pelo “Fora Bolsonaro”. As entidades levarão cruzes para lembrar as quase 600 mil vidas perdidas na pandemia por culpa do governo Bolsonaro, que atrasou a compra de vacinas contra a covid-19 para negociar propinas, como vem revelando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado.

 

 

No Rio Grande do Sul estão confirmadas manifestações em 13 cidades, várias de caráter regional abrangendo diversos municípios.

 

Confira!

Alegrete – 15h: Ato no Porto dos Aguateiros

 

Caxias do Sul – 14h: Caminhada em defesa do patrimônio público – Bairro Fátima, em frente à EMEF Castelo Branco

 

Erechim – 13h30: Esquina da Rua Sidney Guerra com Rua João Câncio Bastos

 

Passo Fundo – 14h: Caminhada da Praça da Capitão Jovino (Praça da Imed) até a Gare da Viação Férrea

 

Pelotas

– 8h: Concentração para a saída em direção a aldeia Kaingang – em frente à Paróquia São José no Bairro Fragata.
– 9h: Aldeia indígena Kaingang Gyrô – Colônia Santa Eulália

– 10h30: Canteiro Central Duque de Caxias em frente à Paróquia São José – CEBS Fragata

– 11h15: Py Crespo – Associação Comunitária do Bairro – Rua Marques de Olinda, 316.

– 11h45: Vila Santos Dumont (Vila das Corujas) atrás do Presídio Regional – Periferia Viva

– 12h30: Horta Comunitária – coordenação do CDD – CDD (Centro Desenvolvimento loteamento Dunas)

– 13h: Oficina Periferia Viva – Condomínio Jardim do Obelisco

– 13h30: Participação: Indígenas Guarani – CUT – Estrada do Engenho (Passo dos Negros)

– 15h: Ato Fora Bolsonaro – Concentração Largo Mercado Central – (levar 1 kg de alimento e um Grito).

 

Porto Alegre

– 11h: Ato Ecumênico e Drive Tru Solidário de arrecadação de alimentos – Parque da Redenção / Espelho d’Água

– 13h30: Concentração para marcha Fora Bolsonaro

 

Rio Grande – 14h: Ato Fora Bolsonaro – Arte Estação (Av. Rio Grande) no Cassino

 

Santa Cruz do Sul – 9h: Lançamento do Plebiscito Popular/Ato Celebrativo – Praça do Bairro Santa Vitória (Rua Abrelino Pedroso 321)

 

Santa Maria

– 8h30: Concentração e chamada para o Grito

– 9h30: Início do Ato – Feira da Economia Solidária – Espaço Rádio Vozes da Esperança (João Veigas)

– 14h: Ato Fora Bolsonaro – Praça Saldanha Marinho

 

São Borja – 15h: Ato na Praça XV

 

São Francisco de Assis – 14h: Ato na Praça da Independência

 

Torres – 15h: Ato Fora Bolsonaro na Praça XV

 

Vacaria

– 14h30: Concentração para o Ato – Praça Santa Teresinha

– 15h: Passeata por blocos até o Parque da Gare

– 15h30: Concentração ato simbólico no parque

– 16h: Após o ato, caminhada até a esquina da Coronel Chicuta e encerramento

 

Gritos não podem ser sufocados

“Vamos marcar o feriado da proclamação da independência como mais um dia de luta e esperança do povo brasileiro por democracia, direitos, vacina para todos, emprego, renda e soberania em contraponto ao golpismo anunciado nas redes sociais por Bolsonaro e seus apoiadores”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

 

 

Para Amarildo, “não podem ser sufocados os gritos dos trabalhadores e das trabalhadoras, que perderam seus empregos e sua renda na pandemia, os gritos das mulheres, que são vítimas do feminicídio e da desigualdade, os gritos do povo negro, que sofre com o racismo estrutural e a violência, e os gritos dos indígenas e quilombolas, que estão ameaçados de perder o direito à demarcação de seus territórios, dentre muitos outros gritos que revelam as injustiças que cresceram na sociedade após o golpe de 2016 e afrontam a dignidade humana”.

 

“É preciso continuar nas ruas e nas redes, denunciando a ofensiva autoritária de Bolsonaro que, além de não interessar ao país e à democracia, tem servido para esconder as reais prioridades da aliança entre o governo, o mercado financeiro e a sua base aliada no Congresso: destruir direitos, desmontar serviços públicos, entregar patrimônio e a soberania nacional”, enumera.

 

Solidariedade

Na capita gaúcha, será realizado mais um “Drive Thu Solidário” com arrecadando de alimentos não perecíveis para distribuição a famílias carentes da periferia. Desde o início da pandemia, o projeto CUT com a Comunidade tem levado cestas básicas para centenas de trabalhadores e trabalhadoras que perderam trabalho e renda. “A solidariedade é de fundamental importância para ajudar quem mais precisa e fazer um contraponto à política de ódio, genocídio e exclusão de Bolsonaro”, salienta Amarildo.

 

Plebiscito Popular

Haverá ainda entrega de panfletos da “Primavera da Democracia” para divulgar a realização do “Plebiscito Popular” sobre as privatizações no RS, marcado para o período de 16 de 23 de outubro.

 

 

Mapa das manifestações

Clique aqui para ver os atos no Brasil e no exterior.

 

No mapa também é possível ver as cidades onde haverá manifestações.

 

 

Fonte: CUT-RS com CUT-Brasil e Comitê do Plebiscito Popular