O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – Sindjors – vem a público expressar preocupação e repúdio às demissões de profissionais do jornal Correio do Povo e da rádio Guaíba, do Grupo Record RS. Preocupada com os rumos do mercado de trabalho da categoria, especialmente durante a pandemia, a direção do Sindjors, após tratativas com os sindicatos dos empregadores, homologou a Convenção Coletiva de Trabalho Emergencial por Motivo de Força Maior (Pandemia COVID-19), que trata das resoluções da MP 936/20, que garante alguns direitos aos trabalhadores, mesmo num cenário inequivocamente desfavorável.

 

Recentemente, veículos do interior do Estado fecharam ou demitiram profissionais e mais de 20 colegas da RBS perderam seus empregos. Sabemos da crise financeira que afeta o país, mas também temos consciência de que a força de trabalho é que move a economia. E, no caso do jornalista, a importância do seu trabalho foi reconhecida em 22 de março, na edição extra do Diário Oficial da União, quando o Governo Federal definiu como essenciais as atividades e os serviços da imprensa, como medida de enfrentamento à pandemia de COVID-19. Assim, repudiamos toda e qualquer demissão registrada nos veículos, uma vez que existem opções de enxugamento da máquina administrativa – “corte de gastos” -, sem a necessidade de desligamentos. Tanto é que o jornal Correio do Povo, afora as demissões, anunciou reduções de salário e de carga horária dos seus profissionais em 25%.

 

A presidenta do Sindjors, Vera Daisy Barcellos, manifesta solidariedade a todos os colegas desligados, que perderam sua renda num momento tão crítico e difícil em nossa sociedade, e coloca o Sindicato à disposição dos jornalistas para acompanhar a homologação da rescisão dos contratos, defendendo os direitos assegurados no Acordo Coletivo vigente.

 

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Fonte: Imprensa Sindjors