Mais uma triste notícia para a direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS – Sindjors e para a categoria dos jornalistas e inúmeros amigos e colegas do RS. Morreu, aos 69 anos, na manhã desta segunda-feira (20/06), o jornalista e empresário Adolfo Gerchmann. O repórter fotográfico, que nos últimos 20 dias estava internado no hospital, foi vítima de parada cardíaca devido a complicações da Covid-19.

 

Foi casado com a jornalista Angela Rahde, com quem teve a filha Suzana e, da união com Liese Serpa, teve dois filhos: Arthur e Rafael.

 

Nascido em Porto Alegre, em 30 de maio de 1953, o filho de Bernardo Gerchmann e Clara W. Gerchmann, estudou desde o jardim de infância no colégio Israelita e lá concluiu o ensino fundamental. Depois do ensino médio no Colégio Rosário, cursou três anos de Administração de Empresas, na Unisinos. Depois trocou para o Jornalismo, ali mesmo, na Unisinos.

 

Após um ano e meio migrou para a PUC, onde se formou em 1978. Em fins de 1976 iniciou um estágio na Caldas Júnior, que então editava três jornais: Correio do Povo, Folha da Tarde e Folha da Manhã. Depois de um ano estagiando, foi contratado e lá atuou até 1982.

 

Passou a fazer trabalhos como freelancer para as revistas Manchete e Placar. E foi contratado para a sucursal gaúcha da revista Veja, onde ficou até 1988. Depois disso, trabalhou mais alguns anos na Vejinha, uma publicação regional que circulava encartada com a revista Veja. Realizou diversos trabalhos para outras publicações da Editora Abril e para O Estadão, encerrando este ciclo em 1992.

 

Morre, aos 69 anos, empresário e jornalista Adolfo Gerchmann

Apaixonado pela gastronomia, tornou-se empresário e abriu o restaurante Orquestra de Panelas, onde era um dos proprietários. Atualmente tocava o negócio da sua Terracota padaria artesanal.

 

Texto: Rosa Pitsch/Diretoria Sindjors com contribuição da Coletiva Net